A releitura do famoso texto de Dias Gomes, O Bem Amado, vem bem a calhar com o conjunto da obra e a história do diretor recifense Guel Arraes. Conhecido por ser responsável por grande parte do non-sense e das sátiras do cinema e televisão brasileiros, como TV Pirata, Armação Ilimitada, e Lisbela e o Prisioneiro, Arraes carrega o sotaque da paródia no conto do Odorico Paraguaçu dos anos 2000. Bem vindo em ano eleitoreiro, são repetidas as gags ágeis tão características de outros filmes de Guel, mas O Bem Amado sofre com a longa duração e problemas técnicos recorrentes no cinema brasileiro.
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